José Santos é mineiro de Santana do Deserto, onde nasceu em 1959. Vive em São Paulo desde 1991. Escreve livros para crianças e jovens, e já publicou cerca 50 títulos.
Teve cinco de seus livros selecionados para o catálogo da Bologna Children’s Books Fair. E sete deles foram escolhidos pelo Ministério da Educação para fazer parte do PNBE – Programa Nacional Biblioteca na Escola.
Recebeu da Fundação Nacional do Livro Infantojuvenil – FNLIJ o selo Altamente Recomendável em três de seus livros. Em 2018, o livro Infâncias – daqui e de além mar, escrito com o português José Jorge Letria, recebeu desta fundação o prêmio de Melhor Livro em Língua Portuguesa.
Finalista do Prêmio Jabuti da CBL por três vezes e premiado em 2016 na categoria livro infantil. Tem projetos realizados em parceria com importantes ilustradores como Alcy, Laurabeatriz, Guazzelli, Jô Oliveira, Maurício de Sousa e Eliardo França.
Já publicou com as editoras Melhoramentos, FTD, Saraiva, Global, Peirópolis, SESI-SP, entre outras. Participou em Portugal, no ano de 2017, da Residência Literária de Óbidos, chancelada como Cidade Literária, pela UNESCO.
Trabalha temas da cultura popular portuguesa desde 2009. Tem seis livros sobre o tema, como Rimas de Lá e Cá e Infâncias, ambos com José Jorge Letria; e Viagem às terras de Portugal, com Afonso Cruz. Além das viagens da Turma da Mônica a Portugal e aos países de língua portuguesa, feitos com Mauricio de Sousa.
Além de escritor, atua na área de memória e educação.
Na memória, é fundador do Museu da Pessoa e nos seus mais de 20 anos de trabalho, participou da execução de 50 projetos de pesquisa histórica como o Memórias do Comércio em São Paulo, Memórias da Literatura Infantojuvenil, Kombiblioteca Poética, e Crianças do Brasil.
Nos projetos educacionais, ministra cursos livres de poesia para alunos e professores, além de oficinas em que incentiva a produção poética dos pequenos: a Oficina de Rimas, existe desde 2006, e já foi realizada em dezenas de escolas do Brasil e Portugal. E também em eventos literários, como a Bienal Internacional do Livro de S. Paulo e Rio de Janeiro; FLIP - Paraty; Fórum das Letras - Ouro Preto; FliAraxá; Salão do Livro Infantil e Juvenil da FNLIJ; Viagem Literária-SP; e Literatura Viva SESI-SP. No FliAraxá, fez parte da equipe de curadoria entre 2015 e 2017.
Atualmente é um dos coordenadores do ESCOLAS QUE SE ABRAÇAM. O projeto educacional de escopo internacional envolve a Secretaria de Educação de Conceição do Mato Dentro, Minas Gerais e tem o intuito de engajar comunidades escolares no Brasil e em Portugal para reflexão sobre os impactos da pandemia de COVID-19 na educação, tanto para alunos quanto para professores.